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terça-feira, 18 de abril de 2017

Açucar = Veneno, será?

     Já todos sabemos que o açúcar faz mal, mas até que ponto? 
     O açúcar representa um grande risco para a saúde e contribui para a morte de milhões de pessoas por todo o mundo todos os anos. 
     Tão alta é a toxicidade do açúcar que, para os pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Francisco, nos Estados Unidos, ele é uma substância potencialmente tóxica assim como o álcool e o cigarro. Está comprovada uma ligação direta entre o consumo do açúcar e o aparecimento dos diabetes.
     O açúcar está também fortemente ligado ao cancro, não apenas como uma causa, mas também como algo que alimenta as células cancerígenas quando uma pessoa tem a doença.
     As células tumorais são viciadas em açúcar. Esta dependência está implicada no processo de crescimento do cancro. Porque, ao contrário das células normais que utilizam a glicose para criar energia, as tumorais usam-na para constituir novas células, também malignas, e engrossar o exército tumoral. Jorge Lima e Valdemar Máximo, dois jovens investigadores do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), criaram modelos que reproduzem "in vitro" o metabolismo das células cancerígenas para perceber como é possível bloquear a proliferação dos tumores.
     Numa pesquisa publicada na revista Molecular Systems Biology, o Dr. Thomas Graeber e os seus colegas demonstraram que a fome de glicose, isto é, o ato de privar as células cancerosas de glicose, ativa um significativo circuito de amplificação metabólica que leva à morte dessas células.
A eliminação do açúcar, portanto, e de tudo que vire glicose no organismo (como pão, massas, arroz) poderia ser algo a ser adotado na tentativa de melhorar os resultados de tratamentos de cancro. 
     O aumento dos níveis de insulina podem promover a proliferação de células tumorais.
     Os doutores Rainer Klement e Ulrike Kammerer concluíram que as células cancerosas são tão sensíveis ao abastecimento de açúcar, que o corte da oferta dessa substância irá matá-las.


O Papel da Insulina no Crescimento das Células Cancerígenas
        No nosso organismo, o papel principal da insulina é simplesmente baixar o açúcar no sangue. No entanto, acredite ou não, para piorar a situação, as células do cancro fabricam e secretam as suas próprias insulinas, de modo a que possam ter acesso ilimitado à glicose. Elas são mesmo espertas. A insulina que elas segregan é chamada de gostar-insulina fator-de-produção (Insulin-like Growth-Factor), ou IGF, e bem como o seu nome indica, oferece às células cancerígenas um estímulo ilimitado para o crescimento.
As células cancerígenas têm dez vezes mais receptores de IGF nas suas membranas celulares, assim como  receptores de insulina. 

Aqui vai a explicação simples de como isto funciona: Quanto mais açúcar você come, mais glicose no sangue, mais insulina é utilizada pelo organismo, e maior o crescimento e força do cancro (tumor). Isto é uma explicação muito simples, mas de maior importância, uma vez que se trata de uma das causas chave em conquistar a vitória sobre o cancro. Caso contrário, permitimos que as células cancerígenas se tornam invisíveis, invencíveis, e totalmente independentes, e isso não queremos.

     A doutora Christine Horner tem muito a dizer para as mulheres sobre o açúcar e o cancro da mama:
     "Quando se trata de cancro da mama, a insulina não é amiga. Uma das principais razões é devido ao fato de tanto as células da mama normais como as cancerosas terem receptores de insulina sobre elas. Quando a insulina se liga ao seu receptor, tem o mesmo efeito de quando o estrogénio se liga ao seu receptor: faz com que as células comecem a se dividir. Quanto maior os níveis de insulina são, mais rápido as células da mama vão se dividir; quanto mais rápido elas se dividirem, maior será o risco de cancro da mama é mais rápido será o desenvolvimento das células cancerígenas".
     A Dra. Horner lembra um estudo realizado pela Harvard Medical School (2004) que constatou que as mulheres que, quando adolescentes, comeram mais alimentos com alto índice glicémico, aumentaram os níveis de glicose no sangue e, anos depois, apresentavam uma maior incidência de cancro da mama. 
     "Então, se incentivar a sua filha adolescente a cortar no açúcar, vai ajudá-la a reduzir o risco de cancro da mama para o resto da vida", disse a doutora.

     Noutro estudo da Universidade da Califórnia, que foi publicado na revista Cancer Research, os pesquisadores concluíram que qualquer pessoa que pretenda reduzir o risco de cancro deve começar por diminuir a quantidade de açúcar que ingere.

     O Dr. Anthony Heaney declarou: "A dieta moderna contém uma grande quantidade de açúcar refinado, incluindo a frutose, que é um perigo oculto envolvido em muitas doenças modernas, tais como a obesidade, a diabetes e fígado gordo".
     Especificamente sobre a frutose, o pesquisador afirmou: "Os resultados mostraram que as células cancerosas podem facilmente metabolizar a frutose, o que aumenta a proliferação delas".
     O resumo de tudo é que o açúcar transforma o corpo num terreno fértil para vírus, bactérias, fungos e cancro, devastando o sistema imunológico.


     glicose é obtida a partir de diversos alimentos, como os vegetais, a fruta, os cereais (integrais ou não) e seus derivados, os laticínios. A lista prosseguiria numa enumeração extensiva. Além da origem alimentar, este açúcar pode ser fornecido às células através da produção pelo próprio organismo, a partir da proteína, quando não se incluem hidratos de carbono na dieta.
Muitos doentes oncológicos evitam os hidratos de carbono, pois pensam que o açúcar pode promover o crescimento das células cancerígenas. Essa atitude é contraproducente, quando se pretende a manutenção de um adequado estado nutricional e quando se está perante os efeitos secundários do cancro e dos tratamentos. A própria eliminação dos hidratos de carbono da alimentação é geradora de stresse, o que proporciona a ativação de mecanismos que aumentam a produção de hormonas que podem elevar a glicemia e prejudicar a função imunitária.

Se sabemos que o cancro precisa de açúcar, faz sentido continuarmos a comer açúcar? 

     O pior é que, a maioria das pessoas com cancro em todo o mundo, não são orientadas sobre qualquer informação nutricional cientificamente orientada para a eliminação do açúcar, além de dizer a elas para ter uma alimentação variada e saudável.

        Sem dúvida que a alimentação do doente oncológico deve ser baseada nos princípios de uma alimentação saudável, ou seja, equilibrada, variada e completa, de acordo com a Nova Roda dos Alimentos. Além disso, a atividade física tem um importante papel na estabilização dos níveis de açúcar sanguíneos, devendo a sua prática e continuidade ser incentivada nos doentes oncológicos, não apenas por esta mas por outras razões.

       Um estudo norte-americano revela que as elevadas quantidades de açúcar presentes na dieta ocidental podem aumentar o risco de cancro da mama e metástases para os pulmões.
        Os investigadores da Universidade do Texas fizeram experiências com ratinhos de laboratório, divididos em grupos aos quais eram dadas diferentes quantidades de açúcar. "Percebemos que a ingestão de sacarose provocou nos ratos ao aumento de tumores e de metástases", afirmou Peiying Yang. Estudos anteriores tinham já demonstrado a ligação entre o açúcar e inflamações que podem levar ao desenvolvimento de tumores cancerígenos. "Determinámos que a frutose, que se encontra nos mais variados alimentos, é responsável por facilitar o desenvolvimento de metástases nos pulmões e cancros na mama", acrescentou o co-autor do estudo, Lorenzo Cohen, citado pelo site sciencedaily.comOs investigadores sublinham que a identificação dos riscos de desenvolvimento de tumores deve ser uma prioridade da saúde pública e que o aumento do consumo de açúcar é alarmante, com cada vez maior ingestão de refrigerantes, já identificados como um dos grandes contribuidores para a obesidade, problemas cardíacos e cancro por todo o mundo.


 O especialista David Servan-Schreber, defende, no seu livro 'Anti-Cancro - Um novo estilo de vida', que o aumento dos casos de cancro se encontra associado ao consumo de alimentos com açúcar.
     Para o médico David Servan-Schreber, autor do livro 'Anti-Cancro - Um novo estilo de vida', aquilo que chama 'a epidemia do cancro' começou depois da segunda guerra mundial. Foi nessa altura que começaram a ser adicionadas grandes quantidades de açúcar altamente refinado aos alimentos; que se deram alterações cruciais nos processo agrícolas e que começámos a ser expostos a um grande número de produtos químicos que não existiam. E apresenta a solução!
Elimine o açúcar, alimentos com açúcar adicionado e a pastelaria. Em 1830 comíamos cerca de 5kg de açúcar por ano. Em finais do século XX já estávamos nos 70kg/ano. Otto Warburg recebeu o Nobel da Medicina por descobrir que o metabolismo dos tumores malignos está em grande medida dependente do consumo de glucose. Os picos de insulina causados pela ingestão de alimentos com elevado índice glicémico (que fazem os níveis de açúcar no sangue subir muito rapidamente) e a segregação de uma molécula chamada IGF, que ocorre ao mesmo tempo, estimulam o desenvolvimento de células cancerosas.
- Coma carne e lacticínios proveniente de animais de pasto. Quando passámos a alimentar o gado de milho e de soja em vez de pasto, promovemos o desequilíbrio entre os ácidos gordos essenciais ómega 3 e ómega 6 no nosso organismo. O excesso de ómega 6 aumenta as inflamações e o desenvolvimento de células adiposas e cancerosas.
-  Consuma apenas gorduras 'boas' como o azeite. O consumo de margarinas e óleos vegetais como o de girassol e de soja, muito ricos em ómega 6 e pobres em ómega 3 foi muito incentivado a partir dos anos 50. As gorduras hidrogenadas são péssimas para a saúde e facilitam o desenvolvimento de cancro.
        Outro estudo sugere que refrigerantes, bolos, biscoitos e doces aumentam o risco de cancro no intestino.        Os cientistas, das universidades de Aberdeen e Edimburgo, analisaram a dieta, a prática de exercício físico e o consumo de tabaco em dois mil pacientes de cancro de intestino e identificaram fatores de risco já conhecidos como historial familiar, fumo e sedentarismo. Mas pela primeira vez, um estudo aponta o consumo de alimentos ricos em açúcar e gordura entre as causas principais da doença.
        Estes investigadores analisaram as dietas dos pacientes portadores de cancro, que na sua maioria eram ricas em calorias. Foram comparados os hábitos com um outro grupo do mesmo tamanho que seguia uma dieta saudável e foram analisados mais de 170 tipos de comida, incluindo fruta, legumes, verduras, peixe, carne, além de produtos calóricos, como chocolates, nozes e sumos de fruta. Os investigadores concluíram que o grupo que seguia uma dieta saudável, rica em frutas e legumes, tinha menor risco de desenvolver cancro do intestino do que o outro grupo, seguidor da denominada "dieta ocidental": rica em carnes, gordura e açúcar. O estudo, publicado na revista científica European Journal of Cancer Prevention, é a primeira investigação a estabelecer uma ligação entre cancro do intestino e dieta rica em gordura e açúcar.
Açúcar, açúcar em tudo!

        A parte difícil disto é que o açúcar vem em muitas formas. Farinha, amido, bebidas alcoólicas, sumos, frutose, glicose, xarope de milho, sacarose, xarope de milho, lactose, açúcar do leite, dextrose, maltose, malte de cevada, arroz integral, melaço, sumo de fruta, caldo de cana, e agave. 

        Carboidratos complexos também são uma fonte de glicose. Aqui está uma regra fácil de lembrar - Uma dieta de carboidratos complexos é basicamente uma dieta de glicose. Então você vê que não basta apenas a substituição do açúcar para o mel, ou comer arroz integral em vez de massas, ou beber sumo de abacaxi em vez de refrigerante. O que temos que fazer quando lutamos contra o cancro é comer bastantes verduras em folhas cruas e frutas (especialmente bagas), algumas castanhas, e legumes não amiláceos (que não contêm amido).

        Acredita-se que se forem criadas drogas eficazes a bloquear os circuitos da glicose, o cancro será fortemente penalizado na sua estratégia de expansão. Há vários medicamentos desenhados para actuar nos processos metabólicos que estão a ser testados em ensaios clínicos, mas ainda não estão aprovados para comercialização. O que se espera é, que a médio prazo, estejam disponíveis para tratar portadores de vários tipos de cancro.
Há uma linha que une o consumo de açúcar e o aparecimento de cancro, por isso corte no açúcar para melhorar a sua saúde e enxotar o cancro.

Num próximo post irei falar sobre as alternativas ao açúcar... ;)

Um beijinho e sejam felizes :-*

sábado, 25 de março de 2017

Alcalinizar o corpo para melhorar a saúde

        Como eu falei no post anterior, devemos tornar o nosso organismo mais alcalino e menos ácido para melhorarmos a nossa saúde. E porquê? Como isto funciona?

       O consumo de alimentos alcalinos ajuda a diminuir a acidez do sangue, sendo por isso um fator importante para o equilíbrio do organismo e para ajudar na cura e prevenção de doenças. Os alimentos alcalinos ainda ajudam a eliminar toxinas, principalmente aqueles que também são diuréticos como o pepino, aipo ou limão, por exemplo. 

       A razão pela acidose ser comum na nossa sociedade é principalmente a dieta, que é muito ácida, com produtos como a carne, ovos e laticínios, e muito pobre em produtos alcalinos como vegetais frescos. Além disso, comemos alimentos processados que produzem ácidos, como a farinha e o açúcar, e bebemos bebidas que produzem ácido, como o café e refrigerantes. Usamos muitos medicamentos, que formam ácidos, e usamos adoçantes artificiais que são um veneno e formam muitos ácidos. Uma das melhores coisas que podemos fazer para corrigir um corpo muito ácido é limpar a dieta e o estilo de vida.


     É comum pensarmos que um alimento ácido irá fazer com que o nosso sangue fique mais ácido e um alimento alcalino, mais alcalino, mas esta não é exatamente a lógica correta para esta questão. Um limão por exemplo, é um alimento originalmente ácido, no entanto, o resíduo orgânico que deixa no corpo após a sua digestão, é alcalino, o que caracteriza o limão como um alimento "alcalinizante". Assim como os citrinos são fontes de alimentos ácidos que depois de serem ingeridos têm um efeito alcalino; a carne é alcalina quando crua ou cozinhada mas quando digerida torna-se ácida.

       O organismo trabalha, constantemente, para manter o pH do sangue entre 7,3 e 7,4 (levemente alcalino). Este pH permite que as células consigam armazenar nutrientes em proporções adequadas para que elas realizem as suas funções - como, por exemplo, a preservação dos ossos e músculos. Num meio ácido (pH inferior a 7), esse mecanismo fica comprometido, pois as células deixam de liberar toxinas, ficando inflamadas e com maior probabilidade de aparecerem consequências como: aumento de peso, cansaço e envelhecimento precoce da pele, além de doenças mais graves, como osteoporose e cancro. 

       Para manter a saúde, a dieta deve consistir de 60% de alimentos alcalinos e 40% de alimentos ácidos. Para restaurar a saúde, a dieta deve consistir de 80% de alimentos alcalinos e 20% de alimentos ácidos, assim como referi no post anterior e sendo este último o caso de doentes oncológicos como eu.
     É importante beber muita água para ajudar o organismo a eliminar o excesso de substâncias ácidas. Mas atenção, nem todas as águas são alcalinas ou neutras. Em Portugal temos uma das águas mais alcalinas do mundo, a água de Monchique, que regista um pH de 9,5, tal como referi no post anterior e nunca é demais relembrar :). Além da água, podemos beber sumos naturais (a maioria são alcalinos) e chás de ervas. O chá de gengibre é especialmente recomendado para combater a acidez.


        Os maiores dos promotores de cancro são, para além do álcool e do tabaco, o açúcar, as farinhas brancas e os alimentos processados. As farinhas brancas quando digeridas transformam-se imediatamente em açúcar. 

        Uma atriz americana chamada Kris Carr teve cancro e, depois de lhe terem dado o diagnóstico ela decidiu investigar sobre a doença e mudar a sua vida, achando mesmo que agora tem mais saúde do que antes de ter o cancro.
Kris Carr

O que ela mudou? Ora veja...
As regras: 
1. Estreitar laços com a natureza e a horta 
2. Trabalhar o corpinho (quem pratica exercício físico consegue curar-se oito vezes mais rápido do que quem tem um rotina sedentária) 
3. Escolher os melhores alimentos (alcalinos) 
4. Beber água 
5. Controlar o stress e abusar do prazer 
6. Durmir. Durmir. Durmir. 
Alimentos crus:A Kris é adepta da raw food (cozinha crua) porque, aos 50ºC, as enzimas (e vitaminas) dos alimentos são desnaturadas, ou seja, deixam de ser benéficas, como tal, o organismo precisará reconstruí-las, gastando muita energia para isso (atenção que, para quem está a fazer quimioterapia, os alimentos devem ser todos cozinhados; se alguns forem comidos crus devem ser amukinados antes de consumir). Os alimentos cozidos fazem uma enorme pressão ao organismo, assim como o açúcar refinado, os carboidratos, conservantes e produtos químicos, estes aumentam o número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue, como se o corpo estivesse a ser atacado por um organismo estranho. "Eu quero que o meu organismo se concentre em matar as células cancerígenas, e não salgadinhos industrializados e gomas cheias de corantes!" (Kris Carr)
Dieta alcalina A dieta americana padrão (e a portuguesa também), rica em carnes, pães, laticínios, alimentos cozidos e processados, cafeína e álcool, produz acidez no organismo, que pode causar uma série de problemas à saúde. Kris explica: o sangue tem pH próximo a 7 (neutro). O pH baixo, ácido, sufoca o organismo, tirando a sua reserva de oxigénio. Uma alimentação alcalina, por outro lado, inunda o corpo de oxigénio, mantendo-o saudável e cheio de disposição. Segundo a Kris, quem come carne tem mais probabilidade de ter cancro – o que é reconhecido pelo Instituto Nacional do Cancro dos Estados Unidos. 
Limpeza na despensa 
1. Tudo o que é branco e processado: rua! 
2. Leia os rótulos. Caso haja algum ingrediente cujo nome você é incapaz de pronunciar, o seu corpo será incapaz de digeri-lo. 
3. Se a data de validade for superior à expectativa de vida de um ser humano, com certeza se trata de um produto que vai diminuir a sua data de validade. 
4. Reduza ao máximo os óleos, as gorduras animais, os corantes artificiais, produtos light e refrigerantes. 
5. Enquanto estiver na luta contra o Cancro, evite qualquer tipo de açúcar refinado e reduza o consumo de frutas. Muitos médicos alternativos acreditam que o açúcar não apenas debilita o sistema imunitário como também alimenta as células cancerígenas! Isso porque aumenta a glicose e o nível de insulina – hormona que ajuda na divisão celular, seja de células cancerígenas ou normais. Ou seja, quanto mais açúcar, mais insulina e, portanto, mais probabilidade das células cancerosas se multiplicarem.
        E foi assim que a Kris deu uma ajuda ao seu organismo para alcançar a cura e se tornar uma pessoa ainda mais saudável <3

Ora, e os alimentos alcalinos quais são ao certo? 

Segue-se uma lista dos mais comuns:


VEGETAIS ALCALINIZANTES

  • Cevada
  • Folhas de Beterraba
  • Beterraba
  • Brócolos
  • Repolho
  • Cenoura
  • Couve-Flor
  • Aipo
  • Couve-galega
  • Pepino
  • Beringela
  • Alho
  • Feijão Verde
  • Ervilha
  • Couve
  • Alface
  • Cogumelos
  • Cebola
  • Ervilha
  • Pimenta
  • Abóbora
  • Rabanete
  • Vegetais marinhos (algas)
  • Espinafre
  • Batata Doce
  • Tomate
  • Agrião

FRUTAS ALCALINIZANTES

  • Maçã
  • Damasco
  • Abacate
  • Banana
  • Frutas vermelhas
  • Amora
  • Melão 
  • Cereja
  • Coco
  • Groselha
  • Tâmara
  • Figo
  • Uva
  • Toranja
  • Limão
  • Lima
  • Nectarina
  • Laranja
  • Pêssego
  • Pera
  • Abacaxi
  • Uvas passas
  • Framboesa
  • Morango
  • Tangerina
  • Frutas Tropicais 
  • Melancia
  • Anona


PROTEÍNAS ALCALINIZANTES


  • Amêndoas
  • Castanhas
  • Milhete
  • Tofu 

ADOÇANTES ALCALINIZANTES

  • Stevia

TEMPEROS ALCALINIZANTES

  • Chili
  • Canela
  • Gengibre
  • Ervas (todas)
  • Miso
  • Mostarda
  • Sal Marinho
  • Molho de Soja

OUTROS ALCALINIZANTES

  • Água Alcalina
  • Vinagre de Maçã
  • Sumo de Frutas Frescas
  • Sumo de Folhas Verdes
  • Melaço
  • Culturas Probióticas
  • Sumo de Vegetais


ALIMENTOS ÁCIDOS... Consumir em menor quantidade



VEGETAIS ACIDIFICANTES

  • Milho
  • Azeitona
  • Abóbora 

FRUTAS ACIDIFICANTES

  • Mirtilo
  • Frutas enlatadas ou cristalizadas
  • Ameixa

GRÃOS E PRODUTOS DE GRÃOS ACIDIFICANTES

  • Farelo de aveia
  • Farelo de Trigo
  • Pão
  • Milho
  • Amido de Milho
  • Bolachas
  • Farinha de trigo
  • Farinha branca
  • Massa
  • Aveia
  • Quinoa
  • Arroz (todos)
  • Bolos de arroz
  • Centeio
  • Esparguete
  • Espelta
  • Gérmen de trigo
  • Trigo

FEIJÕES E LEGUMES ACIDIFICANTES

  • Leite de Amêndoas
  • Feijão Preto
  • Grão de bico
  • Ervilha Verde
  • Feijão Comum
  • Feijão Vermelho
  • Leite de arroz
  • Soja
  • Leite de soja

LATICÍNIOS ACIDIFICANTES

  • Manteiga
  • Queijo
  • Queijo Processado
  • Gelados
  • Leite

CASTANHAS E MANTEIGAS ACIDIFICANTES

  • Caju
  • Manteiga de Amendoim
  • Amendoim
  • Noz
  • Tahini

PROTEÍNA ANIMAL ACIDIFICANTE

  • Bacon
  • Vaca
  • Carpa
  • Amêijoa
  • Bacalhau
  • Peixe
  • Cordeiro
  • Lagosta
  • Mexilhão
  • Carnes de Órgãos
  • Ostra
  • Porco
  • Coelho
  • Salmão
  • Sardinha
  • Salsicha
  • Vieiras
  • Crustáceos
  • Camarão
  • Atum
  • Peru
  • Vitela
  • Veado

GORDURAS E ÓLEOS ACIDIFICANTES

  • Manteiga
  • Óleo de Milho
  • Óleo de Cânhamo
  • Banha de Porco
  • Azeite 
  • Óleo de Sésamo
  • Óleo de Girassol

ADOÇANTES ACIDIFICANTES

  • Alfarroba
  • Xarope de Milho
  • Açúcar

ÁLCOOL ACIDIFICANTE

  • Cerveja
  • Destilados
  • Aguardente
  • Vinho

OUTROS ALIMENTOS ACIDIFICANTES

  • Molho de tomate
  • Cacau
  • Café
  • Mostarda
  • Vinagre

Alimentos altamente alcalinos: sal mineral, stévia, pepino, couve, salsa, coentros, algas marinhas, cevada, sementes de abóbora, anona

Alimentos moderadamente alcalinos: abacate, beterraba, brócolos, rabanete, aipo, tomate, cebola, pimentão, alface, repolho, pimenta cayena, gengibre, orégãos, alho, tomilho, feijão branco, soja

Alimentos ligeiramente alcalinos: lentilha, farinha de soja, tofu, ervas aromáticas e a maioria das especiarias, azeite, óleo de abacate, de coco, linhaça, onagra, e de fígado de bacalhau, côco, limão, quinoa, espelta, chicória, cenoura, couve-flor, abobrinha, nabo, beringela, alcachofra, cebolinho, alho francês, espargo, couve roxa, agrião, ervilha, ginseng



E resumindo é isto...


        Atenção que, eu não sou médica nem nutricionista, recolhi estes dados de artigos de nutricionistas e médicos. Alguns dados foram-me dados pelo Naturopata que me segue.

Espero ter ajudado,
Um beijinho e sejam felizes ;)


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quarta-feira, 22 de março de 2017

Prevenção e complemento de cura pela alimentação- "Somos o que comemos"

Hipócrates
       Já dizia Hipócrates (considerado o pai da medicina) que "nós somos o que comemos". Aquilo que comemos e o modo como preparamos os nossos alimentos afeta a natureza das células do organismo e o funcionamento dos nossos órgãos. Encontra-se implícito nos seus ensinamentos, que tanto a saúde como a doença são controladas por leis universais que reflectem a influência do ambiente e da nutrição nos estilos de vida das pessoas.

     
 Em 1931, Otto Heinrich Warburg recebeu o Prémio Nobel da Medicina pela
sua tese "A causa primária e a prevenção do cancro". Segundo este cientista, o cancro surge como consequência da alimentação e do estilo de vida, uma vez que uma alimentação baseada em alimentos acidificantes aliado ao sedentarismo torna o nosso organismo ácido. A acidez, por usa vez, expulsa o oxigénio das células.
Ele disse:
"A falta de oxigénio e a acidez são dois lados da mesma moeda: quando se tem um, tem-se o outro. As substâncias ácidas rejeitam o oxigénio, enquanto as substâncias alcalinas atraem o oxigénio."
Assim, num ambiente ácido, ou sem oxigénio as células sofrem consequências graves: "Privar a célula de 35% do seu oxigénio por 48 horas pode torná-la cancerosa."
      De acordo com Warburg"Todas as células normais exigem oxigénio, mas as células cancerosas podem viver sem oxigénio - uma regra sem exceção" e refere também que "Os tecidos cancerosos são ácidos, enquanto que os tecidos saudáveis ​​são alcalinos." Ele também descobriu que as células cancerosas são anaeróbias (não respiram oxigénio), portanto, não conseguem sobreviver na presença de altos níveis de oxigénio.

O que é o PH? E como ele está presente no nosso corpo?

       O pH é definido por uma escala que é numerada de 0 a 14. Na escala de pH, as substâncias cujo pH é menor que 7 são classificadas como ácidas, aquelas que apresentam pH maior que 7 são classificadas como básicas (ou alcalinas), e aquelas que apresentam pH de cerca de 7 são consideradas neutras.
      O pH (potencial de Hidrogénio) do sangue é de 7,34 nas artérias e de 7,4 nas veias. 

      A nossa dieta desempenha um papel fundamental na manutenção de níveis adequados do pH do corpo e, um pH equilibrado significa o equilíbrio entre o ácido e o alcalino de todos os fluídos e células do nosso organismo.
     Para ser saudável e imune a doenças, devemos elevar o pH do sangue a um nível ligeiramente alcalino de 7,3. 
        

O que é melhor para as células, hidrogénio ou oxigénio? 

       Sem dúvida o oxigénio! É difícil mudar e controlar a alimentação diária, então devemos pelo menos controlar a alcalinidade corporal através da ingestão de uma água de boa qualidade (alcalina), já que em média 70% do nosso corpo é composto por água. Por exemplo, uma água com pH mais baixo, ácida (4,5) possui mais moléculas de hidrogénio do que de oxigénio, enquanto que, uma água com pH mais alto, alcalina (7,5) possui mais moléculas de oxigénio do que de hidrogénio. 

Aqui vai a primeira dica:

     Qualquer água com pH acima de 7 é o ideal para qualquer pessoa, mesmo
para quem não está doente, de forma a prevenir doenças e cuidar do nosso organismo. Eu pesquisei sobre isto e encontrei uma água com um pH bem alto e que está à venda em quase todos os super e hipermercados. É a água de Monchique, e é essa água que tenho bebido desde que descobri esta coisa do pH, pois o desta água é de 9,5.
    Consegue-se verificar o pH nos rótulos das garrafas.

      Por vezes as pessoas não entendem porque é que alguns tratamentos não dão resultado. A causa básica é porque há excessiva acidez corporal, gerando a diminuição na resposta vital orgânica. Quando o pH do corpo não está alcalino, não consegue absorver bem as vitaminas, os minerais e os suplementos alimentares.
    Se ficar excessivamente ácido, o pH pode levar a uma diminuição da imunidade e a muitos problemas graves de saúde, como o cancro, doenças cardiovasculares, diabetes e osteoporose. Por isso temos que prevenir antes que eles apareçam... eu já não posso prevenir o tumor que me apareceu, mas posso prevenir que outros apareçam ou que me surjam mais doenças... 
       
AAAaaaahhhhhh...
Para além disso, se mantivermos o nosso corpo num estado ácido por um longo período de tempo, ele vai acelerar fortemente o
envelhecimento.
       Também o stress tende a acidificar o sangue, e a acidez do sangue é um fator negativo, porque provoca mais stress. Pronto! Instalou-se um círculo vicioso: stress gera ainda mais stress. Relaxa...
       Um dos minerais mais importantes para neutralizar a acidez do sangue é o cálcio, quer dizer que se a nossa alimentação tende a ser ácida, o nosso organismo vai retirar dos nossos ossos, dentes e tecidos o cálcio preciso para neutralizar esta acidez. Deste modo pode ocasionar-se uma desmineralização que pode leva-nos a ter problemas de saúde como: a osteoporose, cáries, unhas frágeis e quebradiças, anemia, debilidade, problemas digestivos, etc.

Como podem ver, o pH influencia muito a nossa saúde!

      Para manter a saúde, a dieta deve consistir de 60% de alimentos alcalinos e 40% de alimentos ácidos. Para restaurar a saúde, a dieta deve consistir de 80% de alimentos alcalinos e 20% de alimentos ácidos. Por isso estão a ver, não sou só eu que tenho que ter cuidado com a alimentação :).
      As frutas frescas, os legumes e as hortaliças quando ingeridos crus - pelo seu
elevado teor de sais minerais, água e fibras - são exatamente os alimentos mais alcalinizantes à nossa disposição. E o limão? É maravilhoso! O seu poder de alcalinizar o sangue humano acontece imediatamente após a sua ingestão. Fortalece ainda o sistema imunitário, retarda o envelhecimento precoce e bloqueia radicais livres, oferecendo assim proteção contra o cancro e demais doenças. 

O que devemos evitar?

  • Açúcar refinado e todos os seus subprodutos - o pior de tudo: não tem proteínas, nem gorduras, nem minerais, nem vitaminas, só hidratos de carbono refinados. O seu PH é 2.1 ou seja, altamente ácido (substituir por mel ou açúcar amarelo ou stevia e ainda assim evitar ao máximo).
  • Carnes - todas (principalmente as carnes vermelhas)
  • Leite de vaca e todos os seus derivados - queijos, requeijão, iogurtes, etc (mesmo o leite sem lactose. Substituir por bebida vegetal, iogurte de base vegetal e margarina vegetal).
  • Sal refinado (substituir por flor de sal ou sal rosa dos Himalaias)
  • Farinha refinada e todos os seus derivados - massas, bolos, biscoitos, etc (fazer bolachas caseiras e substituir a farinha de trigo por farinha de aveia ou frutos secos em pó, etc.)
  • Produtos de padaria - a maioria contém gorduras saturadas, manteiga, sal, açúcar e conservantes.
  • Sumos - em substituição fazer sumos de fruta naturais sem adição de açucar (mesmo os sumos de polpa de fruta do supermercado têm adição de açucar e conservantes, e os sumos naturais sabem melhor, certo?)
  • Cafeína - café, chás pretos, chocolate (substituir por alfarroba ou chocolate com mais de 70% de cacau).
  • Álcool - O único permitido é o vinho maduro tinto
  • Tabaco
  • Remédios, antibióticos - evitar ao máximo (fazer exercício e seguir uma alimentação cuidada aumenta a nossa imunidade e não nos deixa ficar doentes).
  • Tudo que contenha conservantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes, etc. Enfim: todos os alimentos enlatados e industrializados.
     Há mais alimentos que devemos evitar mas estes são os principais. Não se esqueçam, nem 8 nem 80! Como acima referi temos que comer alguns alimentos ácidos, 40% para quem pretende apenas fazer a manutenção da sua saúde e no meu caso e no de pessoas que estão a passar pela doença apenas 20%, ou seja, por mais que nos custe mudar, temos que mudar muita coisa pela nossa saúde.


       Eu tenho evitado ao máximo estes alimentos e, no início, quando estava a recuperar das cirurgias, levei tudo muito à risca. Agora que estou melhor tento comer da melhor forma possível, no entanto, pelo menos uma vez por semana como algo que me saiba deliciosamente bem, tipo: um docinho... ou uma carne vermelha... ai ai... faz-me mal, eu sei... mas faz tão bem à cabeça...  e como eu já disse: ser feliz é o melhor remédio :)


Num próximo post irei abordar os alimentos "bons" para a saúde.
Se tiverem dúvidas ou se quiserem partilhar ideias serão sempre bem vindos, deixem mensagem.

Um beijinho e sejam felizes :)